Proteínas são proteínas?

Proteínas são proteínas?

Proteinas

Em algum momento, vocês já ouviram falar que é importante ingerir proteínas. Será que todos elas são iguais?

Ao falar delas, devemos tem a consciência de que a quantidade certa e o tipo certo faz total diferença nos seus resultados. As proteínas são compostas por pequenas moléculas chamadas de aminoácidos.

Encontramos dois tipos de proteínas nos alimentos: animal e vegetal. A de origem vegetal são encontrados no: feijão, soja, ervilha, trigo, lentilha e etc. Já as proteínas de origem animal são: derivados do leite, frango, carne vermelha, peixes e outros.

Proteínas de origem vegetal não são úteis para hipertrofia ou manutenção da massa muscular pois são proteínas incompletas, ou seja, não possuem todos os aminoácidos necessários. É muito comum ver praticantes de musculação comendo claras de ovo e peito de frango, pois são alimentos isentos de gordura e que fornecem uma grande quantidade de proteínas, além de sua qualidade ser superior aos de origem vegetal por conta do seu valor biológico. Recomenda-se a ingestão de proteína em todas as refeições porque só ela é capaz de regenerar músculos, hipertrofia, regular seu metabolismo e promover sua manutenção muscular. 

Pra quem tem um dia muito corrido e não consegue tempo pra comer entre as refeições, barras e shakes de proteína auxiliam pela praticidade e disponibilidade de nutrientes em comparação a outras barras tradicionais, que na maioria dos casos, são ricas em gordura e açúcar.

Entendeu o porquê de você nunca ter visto um atleta comer hamburguer de soja ou lentilha como fontes de proteína? 

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Gustavo Garcia
Personal Trainer

Pesquisa inédita aponta que mulher já descobre câncer mais cedo

Pesquisa inédita aponta que mulher já descobre câncer mais cedo

No mês destinado a conscientização e combate ao câncer de mama, um levantamento do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado a Secretaria de Estado da Saúde e a Faculdade de Medicina da USP, mostra que 60% das mulheres chegam ao hospital com a doença diagnosticada ainda no estágio inicial.

O estudo analisou atendimentos realizados durante um período de cinco anos, totalizando mais de 4 mil pacientes.

De acordo com a oncologista Laura Testa, o diagnóstico precoce permite tratamentos mais eficazes e menos agressivos. “Nossos números comprovam que as mulheres estão, sim, mais atentas à própria saúde, principalmente pela facilidade de acesso a informação e à prevenção, mas quando comparamos com as estimativas de países mais desenvolvidos, em que 80% dos casos são diagnosticados precocemente, percebemos que ainda há muito para avançar.”

É importante que as pacientes, ao notar qualquer mudança no corpo, procurem ajuda médica. A realização de exames de rotina, como a mamografia, ajudam a rastrear lesões pré-malignas ou mesmo o câncer no início e é recomendada a todas as mulheres com mais de 50 anos, ou antes, dependendo dos fatores de risco e da indicação médica.

O câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres. No Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), corresponde a 25% dos novos casos de tumores por ano ¿ representando uma estimativa de mais de 57 mil novos casos somente em 2015.

No Icesp, o grupo de Mastologia realiza mais de 1,2 mil atendimentos por mês, entre consultas médicas e cirurgias. “Embora sejam os mais prevalentes, os tumores de mama são passíveis de prevenção e têm grande potencial de serem diagnosticados no início. Por isso, levantamos a bandeira da conscientização sobre o tema”, destaca o oncologista e diretor geral do Instituto, Paulo Hoff, ressaltando a importância do Outubro Rosa.

O movimento também vai colorir o hospital. Além da já conhecida iluminação do prédio de 23 andares, na movimentada Avenida Dr. Arnaldo, mais de três mil colaboradores vão receber laços rosas para usarem ao longo do mês. Os adornos foram produzidos por pacientes e pela equipe de voluntárias, durante oficinas de artesanato.

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo

Lei Antifumo acelerou queda das internações por doença cardiovascular

Lei Antifumo acelerou queda das internações por doença cardiovascular

Um estudo inédito realizado pelo Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da FMUSP revelou que multiplicou por três a velocidade com que caíram o número de internações por doença cardiovascular e acidente vascular cerebral após a entrada em vigor da Lei Antifumo no Estado de São Paulo, em agosto 2009. Neste domingo, 31 de maio, é o Dia Mundial Sem Tabaco.

O estudo é o primeiro do gênero já realizado no Brasil e usou como base as internações por doença cardiovascular e por acidente vascular cerebral ocorridas no SUS antes e depois da Lei Antifumo, que entrou em vigor em 7 de agosto de 2009.

A lei proibiu fumar em ambientes fechados de uso coletivo como bares, restaurantes e casas noturnas. O objetivo é combater o tabagismo passivo, terceira causa de mortes evitáveis segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde).

De acordo com a pesquisa, no período entre agosto de 2005 e julho de 2009, a queda na taxa de internação por essas doenças era de 1% ao ano. De agosto de 2009 a julho de 2010, essa queda foi três vezes mais rápida, atingindo 3% ao ano.

São números muito significativos e comprovam a eficácia da Lei Antifumo. A lei teve um impacto significativo na redução dos males causados pelo fumo passivo e também ajudou quem queria parar de fumar. O resultado foi a queda das internações¿, afirma a cardiologista Jaqueline Issa, diretora do ambulatório de tratamento do tabagismo do Incor.

O alto índice de cumprimento e o respeito e apoio da população à lei já vinham revelando seus benefícios à saúde pública. Estudo anterior também realizado pelo Incor em cerca de 700 estabelecimentos do Estado, como bares, restaurantes e casas noturnas, revelou que houve uma redução de até 73,5% nos níveis de monóxido de carbono no interior desses ambientes. Os frequentadores e funcionários desses estabelecimentos foram alguns dos grandes beneficiados pela lei.

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo